segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

48) SÃO PAULO DA GARÕA




SÃO PAULO DA GARÕA


Quando aqui chegei
Estranhei, como era fria
As noites, nem os cobertores
Esquentava , que agonia
Meus pés, coitados,
Nem aqueccdor resolvia

Todo mundo bem agasalhado
Como no polo Norte
Bem que me avisaram
Talvez você não suporte
Leve bastante roupa
não brinque com a sorte.

Ao amanhecer o sol,
Quem via, era só neblina
Até os dentes batia.
Com o frio que domina.
Esquentava água para
Prá lavar o rosto, e gemia.

Que tristeza era a noite
Nem as estrelas se via
A lua não tinha força
As nuvens que a cobria
Não dava uma chance
Isso quando não chovia.

São Paulo terra da garôa
Onde o sol , brilhava não.
Era triste não poder ve-lo
Sentir seu calor, só ilusão
E quando aparecia
Nem esquentava o coração

Cincuenta anos depois
Como tudo mudou, gente!
Os namorados, curtem a lua
O sol brilha valente
Neblina já não se vê
E meus pés, vivem quente.

São Paulo quatocentão
Seu sol estrelas e lua
A brilhar sobre nossas
Cabeças, a festa é tua
É seu aniversário
Todos festejam na rua.



X




25/01/2010
vandetepoemablogspot.com

4 comentários:

  1. Lindo e verdadeiro , minha amiga.
    Você estava inspirada! São Paulo agora é bom. Até parece o nordeste. Com calor e sol nossos dias são mais felizes.
    um abraço Rúbia

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  2. Vandete
    Parabéns por tanto talento e dom.


    Feliz Vida
    Cleusa Santo

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  3. Hoje faz um ano que postei o primeiro comentário.
    Só tá diferente a chuva todo dia.

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  4. Amiga consegui entrar no seu blog.
    Saudades!!

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